Review: Phoenix Wright: Ace Attorney (DS)

Aqui estou mais uma vez, nesse blog no mínimo deserto (Um dia eu chego lá)Com a review de um dos Visual Novels mais famosos no mundo dos games, Phoenix Wright, da Capcom.

O jogo conta 4 casos do novato advogado Phoenix Wright, um sobre um assassinato a uma mulher, com o acusado sendo Larry Butz, melhor amigo de Phoenix, um sobre o assassinato da chefe de Phoenix, Mia, com sua irmã Maya sendo acusada por ter sido a única encontrada no local do assassinato, onde encontra pela primeira vez seu rival Miles Edgeworth, e Maya vira sua parceira, agora que ele toma conta da agência após a morte de Mia. Um sobre um ator de um antigo programa chamado “The Steel Samurai”, sendo o vilão, tendo o ator principal da série como acusado, onde novamente se encontra com seu rival na corte, e o último no qual se encontra defendendo seu rival Miles do assassinato do advogado Robert Hammond, na corte, encontra Manfred von Karma, pai adotivo e professor de Miles, um promotor que faria (E fez) de tudo para manter seu recorde de vitórias no tribunal intacto.

O jogo conta com duas partes, uma de investigação, procurar pistas para usar no tribunal, conseguir testemunhos, etc. E a outra parte é no tribunal, onde você precisa achar contradições nas histórias das testemunhas, para atrasar o julgamento até descobrir a verdade, ou até mesmo desmascarar o real culpado do crime, é algo bem simples, veja atentamente o que a testemunha disse, analise as frases com suas evidências, e encontre contradições, se não achar nenhuma, pode pressionar a pessoa para talvez conseguir novas informações, e a partir delas, encontrar a contradição.

O jogo varia bem entre os “climas” durante a história, começam mostrando o assassinato, após isso, volta-se ao cotidiano de Phoenix e Maya, normalmente com muito humor entre os dois, em seguida, o envolvimento de Phoenix no caso de alguma forma, seja por uma notícia na televisão ou por um telefonema, no final, ele acaba aceitando o caso e então entra sua hora de investigar.

O jogo é baseado inteiramente em artworks, cenários e texto (Não, “OBJECTION!” Não conta), o jogo tem uma variedade mediana de expressões, poderiam ter trabalhado um pouco mais nessa parte, os cenários são bem desenhados, nada a reclamar nessa parte, cumpre seu papel para um visual novel.

A OST do jogo é em “Fade”, ou seja, a música vai mudando de acordo com o clima da cena, tem uma música mais tensa para os momentos críticos ou reveladores, uma mais calma e “boba” para os momentos engraçados, até mesmo uma música quando se acha uma contradição, é muito bem variada e todas são marcantes.

Recomendo esse jogo a qualquer um (Que saiba inglês, claro, qualquer um sem conhecimento da língua vai ficar tão empolgado com isso quanto um bebê de 2 anos ao ganhar um livro sobre códigos binários), é realmente um daqueles jogos geniais que não recebem a fama que merecem, gostaria de ver mais da série (O último da série, Miles Eedgeworth: Investigations 2. Só foi lançado no oriente... Malditos EUA...), enquanto não percebem o talento da série, ficamos com esse e suas continuações (Que pretendo analisar futuramente).

História – S. – Épico – Genial, raramente se encontra histórias tão bem feitas assim, personagens carismáticos, e trama intrigante.

Gameplay – S. – Épico – Analisar testemunhos e encontrar contradições, virando o jogo e até mesmo descobrindo o culpado é algo muito divertido, só a parte da investigação que pode ser um pouco maçante, dependendo da pessoa.

Gráficos – B+. – Bom – Cumpre seu papel, mas perde um pouco na variedade de expressões, os cenários são bem feitos, e a história é descrita de forma interessante, sem deixar aquele famoso tédio que sentimos em jogos ruins desse fênero

OST – S. – Épico – Usando o estilo “Fade” deixa o jogo muito mais emocionante, cada música de acordo com o clima da cena, muito bem variada e todas sendo marcantes.

Rank Final – A+. – Incrível.

Até a próxima review, see ya o/